quarta-feira, 13 de maio de 2009

Meus textos são cheios de “talvez”,”acho”, “quem sabe...” e só agora fui perceber isso. Escrever é o meu vício, seja em folha de caderno, folha de sulfite ou até em cartolina, não importa que seja manuscrito ou digitado. As palavras me dominam e parece que a cada piscar de olhos se forma uma frase em minha mente, e assim vai saindo “automático”. Meus textos são cheios de dúvidas (ou não), por muitas vezes não saber o que acontece ao meu redor, com tantas mentiras bem planejadas, é difícil escolher, selecionar e acima de tudo saber qual é a verdade.

Cheia de incertezas por acreditar em “príncipes encantados” ou então em aquele velho “vai ser pra sempre..”, e eu com 15 anos já deveria parar de se iludir acreditando que “ah, quem sabe este é o certo” ou “vai durar pra sempre..”. Não acreditar em falsas promessas. Sei que na-da, absolutamente nada é pra sempre, e que não existe amor ideal. Não adianta a mente aceitar as verdades, mas o coração continuar se iludindo. Quantas vezes vi amigas minhas chorando por amores “mal resolvidos”?. É difícil aceitar que nada é como você deseja, e que tudo que você conquistou foi por merecimento. Mas pra mim, parece que nada é por merecimento (posso estar parecendo egoísta), porque afinal ninguém merece ser iludida por uma coisa (leia-se pessoa) que ainda pensa, vive ou seilá o que faz com o passado, construído com ex-namorada, ou melhor dizendo, uma Uggly Betty, ou então acreditar que a coisa vai me notar um dia, vai entender que mulheres odeiam vácuos, e que simplismente eu estou cansando de ser mais “uma” que acha a coisa (leia-se pessoa [2]) bonita e fofa. (Afinal, a pessoa é mesmo que que eu posso fazer cara?)

Eu gostaria muito de ser Joana Dalva, ter poderes e com apeas um lápis e um pedaço de papel fazer acontecer o que eu mais queria. Engraçado que a história dela é “quase” igual a minha, só falta a Vó Nina, o pirralho do irmão e os poderes. Que vida difícil, alguém me transforma numa personagem de livro? Posso até ser uma anã analfabeta que mora com mil grandalhões tarados, ou até mesmo uma branca de neve rebelde que é cheia de piercing, tatuagem, cabelo bem crazy que mora com duzentos anões sem nexo, desde que eu seja feliz no final, eu agredeceria porque estará ÓTIMO!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=62796277 :)

APENAAAS! hahaha

domingo, 29 de março de 2009

Sentimento de saudade é a pior coisa que possa existir. Eu sei que não sou só eu que sinto, é o mundo inteiro. Mas quando o sentimento insiste em ficar no coração, em fazer lembrar cada recordação fiel, é o que mais dói e machuca. Sabe aquela pessoa que você mais amou em toda sua vida? Aquela que te viu nascer e acompanhou você em todos esses anos. 15 anos. É, vai fazer uns 3 anos que você se foi e me deixou aqui, com saudades dentro do meu peito, me deixou com vontade de ir te ver e poder te dar um beijo e dizer que você era o melhor avô do mundo. Não moravamos perto, e a distância nunca foi problema para nós. Para matar a saudade que eu sentia. Mas essa saudade que eu sentia, não é nem metade do que eu sinto agora. A angustia que me apertava o peito, não era nem um terço do que eu sinto neste momento. Nesses anos sem você. Passou rápido, eu sei, em muitas vezes eu até esqueci que o senhor tinha partido. Sempre pensando que quando fosse na tua casa, você estaria lá, sentado entre as flores, com a sua bengala e olhando para o céu. Achando que quando eu chegasse, você me receberia com um sorriso de quem não esperava pra me ver lá, com um brilho no olhar, me abraçando e dizendo que eu poderia ficar á vontade, pois a casa era minha. Mas o que mais me encomodava, era quando iamos embora, você fazia de tudo para ir ao portão ao lado da avó, olhando todos nós dentro do carro e olhava com aquele olhar triste, em lágrimas, como se nunca mais fosse nos ver. acenando a mão, dando aquele tchau de adeus. Mas a gente acostumava, ia embora com o coração na mão, mas sabia que nos próximos meses voltariamos pra te ver. Mas não foi assim como da última vez. Te vi me olhando com lágrimas nos olhos, e te dei tchau, me virei pra não te ver sofrer com a distância de nos ver embora e não nos ter todos os dias contigo. Então depois de meses, recebo um telefonema, de que você tinha partido. No momento, não foi tão profundo. Achei normal, pois todo mundo morre. Naquela noite, comecei a lembrar desde que eu era pequena e tinha você comigo. Não era todos os dias, mas as recordações (todas, por incrível que pareça) vinham á minha cabeça. No dia do seu velório, viajamos até a tua casa e quando cheguei, o senhor estava deitado na sala, com flores lindas ao redor, e com aquele rosto maravilhoso. Com uma roupa bem vestida. Não tive a mínima coragem de chegar alí e chorar. Então veio a coragem ao passar das horas, e cheguei até você. Te olhei, mas era impossível você me olhar, mas sabia que lá de cima você ja estava me olhando, as lágrimas se transbordaram em meus olhos e começou tudo. Começou a dor e o sofrimento. Depois de alguns dias, fui me conformando de que você não estava mais aqui, de que você não iria mais receber a gente quando fossemos pra sua casa. E me conformei de que na hora que a gente fosse embora, você não estaria lá, com a sua bengala preta, segurando no portão, me olhando nos olhos, me dando tchau e com lágrimas nos olhos. Mas me conformei, não por inteira, mas me conformei. Porque eu sei que nada aqui na terra é pra sempre, ninguém é imortal. E entendi que se Deus te escolheu, foi porque ele necessitava de mais um anjo, necessitava de um senhor, que o tratasse e o divertisse como você. Que risse como ninguém quando chovesse, e falasse 'São Pedro decidiu dar uma geral lá em cima hoje'. Não existe ninguém como você aqui. E tenha certeza que eu jamais deixarei de te amar. Porque você foi, é e sempre será tudo pra mim, Sr. Vicente.

Espero que alivie a dor. Tanto pra mim, como pra Família Corrêa. E que o senhor daí de cima, aconselhe o coração do meu pai. Que por incrível que pareça, não está nada bem.
"É ele o autor da fé, do principio ao fim, em todos teus tormentos (...) Se a cruz pesada for, Cristo estará contigo, o mundo pode até fazer você chorar, mas Deus te quer sorrindo.."

sábado, 28 de março de 2009


Sabe quando você espera tanto por um momento, e parece que nunca vai chegar? que nunca vai se realizar aquilo que você tanto espera? pois é. To me sentindo assim (ou melhor, estava). Momentos que nos fazem refletir literalmente, e pensar se vale a pena desistir ou perder as esperanças, por falta de oportunidade. É ninguém vai entender (ou vai).
Pense num sonho que você deseja realizar, que apesar das dificuldades você consegue enfrentá-las. Mas parece que essas dificuldades ainda não são suficientes pra destruir teu sonho, teu grande sonho. Mas o importante é que você sabe que por um lado, todos esses obstáculos de dificuldades, são só pra ver se você realmente tem um prazer enorme em realizar seu sonho. Pra fazer você enxergar que na vida nada vem de mão beijada, que você precisa batalhar e correr atrás daquilo que tanto você quer consquistar e realizar. Fazer acontecer. É, fazer acontecer, esta é a palavra certa. Correr atrás, e nunca acreditar no impossível pra assim
fazer acontecer!
Não existe pessoa que não tenha sonhos, que não tenha GRANDES sonhos. Pode ser que aquele velhinho da esquina aparente não ter nenhum plano pra amanhã, e não acreditar mais em sonhos e que tudo pode acontecer quando você menos esperar. Mas isso é só interprete daquele ditado 'quem vê cara não vê coração'. Ele mesmo que velho, tem sua experiência de vida e já realizou muito de seus sonhos, e um desses sonhos foi seguir firme e forte na vida, pra estar com aquela idade que aparenta ter. Pode ser que metade dos seus sonhos não se realizou, mas ele nunca desistiu nem se quer um minuto de acreditar que tudo nesta vida, é impossível. Se não aconteceu, é porque não foi pra ser. Deus é justo com todos, e esperança pros nossos maiores sonhos é o que ele mais dá, a cada dia que acordamos. Isso se chama motivação á viver e a acreditar que tudo pode acontecer. Apenas acredite, como eu. Julho/09 (yn)